quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Sustentabilidade infantil: como marcas veem os consumidores do futuro


Sustentabilidade infantil: como marcas veem os consumidores do futuro

Tang, Danone e Pritt focam em conteúdo sobre o meio ambiente e desenvolvem oficinas, brigadas de reciclagem e jogos educativos para o público menor de 12 anos
Com o mundo mais atento à sustentabilidade e cada vez mais empresas alinhando sua estratégia ao conceito, as crianças ocupam um papel de destaque como os consumidores do futuro. Muitas já tomam iniciativas de proteção ao meio ambiente e chamam a atenção dos pais, usando os ensinamentos que aprendem nas escolas. Aproveitando esta tendência, marcas como Tang, Pritt e Danone focam em passar ideias de consumo consciente para o público infantil, utilizando linguagem lúdica.


A questão ambiental já está presente na vida cotidiana das crianças, por meio dos educadores e da mídia, e as gerações atuais estão mais preocupadas com o tema. Se hoje as empresas já não estão mais alheias à sustentabilidade, quando seu público alvo são as crianças, o fato torna-se mais importante. As companhias passam também a focar na educação dos mais novos, por meio de jogos, material para professores e oficinas, para valorizar a imagem de suas marcas e aproximar produtos e serviços dos pequenos consumidores.
“O consumidor tem um poder nas mãos. Suas escolhas abrangem vários aspectos, como economia, sociedade e meio ambiente, e direcionam as ações das empresas. Estamos em um processo de transformação significativo que não sabemos onde vai dar. Ainda não somos sustentáveis, mas talvez nossos netos sejam”, diz Mirna Folco, Coordenadora de Capacitação Comunitária do instituto Akatu Mirim, voltado para ensinar sustentabilidade às crianças, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Aprender jogando
Na hora de levar o assunto sério às crianças, é necessário torná-lo atraente. “Para falar de um tema como esse, que envolve mudança de prática e de comportamento, é preciso também ser lúdico e interativo. Os jogos são uma boa ferramenta”, diz Mirna.
Assim como o portal do Akatu Mirim, do qual é patrocinadora, a Tang criou um game para reforçar o tema junto ao público infantil, importante consumidor da categoria. O Planeta Verde Tang, lançado em julho, é uma espécie de The Sims na qual os participantes constroem uma cidade, lembrando-se da preocupação de recolher o lixo, enviá-lo para o local certo e criar novos objetos a partir de usados. “O mais importante é mostrar à criança que ela pode realizar ações leves e divertidas, mas que tenham uma importância”, diz Juliana Macedo, Gerente de Marketing da Tang, marca da Kraft Foods, em entrevista ao portal. 





A Estrela também investiu na proposta, com o lançamento do Banco Imobiliário Sustentável. O jogo tradicional, no mercado desde 1944, ganhou a versão ecologicamente correta. Além de ser feito 100% com matérias-primas renováveis, a temática busca fazer as crianças aprenderem brincando. Ao invés de bairros e ruas, as casas do tabuleiro são reservas naturais, como a bacia do Rio São Francisco. As companhias de transporte foram substituídas por empresas como Companhia de Reciclagem Energética e de Reflorestamento e as punições e sortes são, por exemplo, “sua empresa foi multada por poluir demais” e “você protegeu suas terras do desmatamento e faturou com o turismo ecológico”.
Plantando no pote de Danoninho
Outra empresa que tem as crianças como público alvo e deseja ter sua imagem relacionada à sustentabilidade é a Danone. Com o mote “Danoninho Para Plantar”, a companhia empreende uma ação na vida real e virtual. Em cada embalagem vem um pacote com sementes para as crianças plantarem no pote do produto, com instruções direcionadas a elas.
No produto, também é encontrado um código exclusivo que permite ao participante criar uma floresta virtual no site da mascote Dino. A cada árvore plantada virtualmente, a empresa custeia o reflorestamento de um metro quadrado da Mata Atlântica, realizado pelo Instituto de Pesquisas Ecológicas (Ipê), parceiro da Danone na ação. Em 2011, até agora, foram reflorestados 88.318 metros quadrados com a iniciativa.
Para manter os pequenos interessados, a empresa, por meio de Dino, oferece prêmios para o participante acrescentar à sua floresta virtual e realiza entrega de medalhas. Recentemente, a companhia também lançou um jogo para iPhone em que o usuário deve fazer a mascote espalhar sementes. Quem conclui o game ganha mudas exclusivas para plantar no site.
Um reforço ao orgulho das crianças
Com o Esquadrão Verde, a Tang também realiza ações virtualmente e na vida real. Para participar do projeto, realizado em parceria com a Terracycle, as crianças devem se cadastrar no site, que abriga jogos. A marca propõe algumas ações para os internautas realizarem em casa, como um filme mostrando como fazer fantasias com materiais reciclados e pedindo para os participantes postarem fotos e vídeos provando que realizaram a iniciativa.
No ambiente físico, um cadastro é realizado por um adulto, que forma brigadas de coleta de embalagens de suco em pó. Cada grupo deve recolher um mínimo de 100 embalagens e enviar para o instituto, sem pagar pela postagem. Cada item vale R$ 0,02, que são revertidos para uma instituição escolhida pela brigada. Hoje são 272.946 agentes e mais de 1,5 milhão de embalagens recicladas. Uma atividades proposta foi a construção de um robô de materiais reutilizados (foto) que entrou no Guiness Book, o livro dos recordes, como a maior escultura de papel reciclado do mundo. “As crianças adoraram, ficaram orgulhosas e, neste caso, fizemos um vídeo nos comunicando com os pais, para mostrar do que elas são capazes”, diz Juliana. O empowerment das crianças é valorizado como forma de incentivá-las.
“Realizamos pesquisas e começamos a entender melhor o que era importante para as crianças. Percebemos, principalmente no público de oito a 12 anos, que eles deixam de se ver como criancinhas e começam a ter liberdade, com limites, então querem conquistar seu espaço e mostrar aos pais que são capazes de fazer coisas legais. Notamos uma vontade das crianças em relação a melhorar o meio ambiente, e por outro lado elas não sabiam como fazer”, diz Juliana.

Fidelizando educadores
Apesar da comunicação direta com as crianças, também é importante falar com os pais e educadores. Dentro da estratégia da Tang, há um projeto embrionário com professores, ainda em fase de testes. O objetivo é levar conteúdo educativo e treinar os profissionais a comunicarem o tema de uma maneira que interesse às crianças. Os professores recebem as informações sem haver a presença da marca nas escolas.
Outra empresa que tem planos para reforçar este braço de capacitar os educadores no assunto é a cola Pritt. A marca da Henkel tem um projeto de desenvolver um programa de fidelização para professores, disponibilizando conteúdo no site da marca para ser utilizado na sala de aula. Entre o material, estarão propostas de atividades para serem feitas em casa e na escola, passo a passo de reciclagem, dicas e ideias sustentáveis.


Com presença constante no dia a dia dos estudantes, a Pritt abraçou o compromisso de passar sustentabilidade a seu público, unindo-o ao tema de criatividade. Por meio da Campanha Pritt Volta às Aulas 2012, sob o slogan “Recicle e Crie seu Mundo”, a marca oferece oficinas de artes manuais com materiais reciclados. As Oficinas Pritt, realizadas em parceria com o canal de TV Nickelodeon, funcionarão em janeiro nas praias de São Paulo, aproveitando o verão. Além disso, a empresa lançou um produto especialmente para a campanha, a cola Pritt Hobby, que é desenvolvida a partir de cana de açúcar, em um processo de produção que não agride a natureza.
Publicidade infantil
Quando o assunto é a comunicação de empresas direcionada a crianças, se esbarra nas regulamentações e na discussão pública sobre publicidade infantil. “Tem que ter cuidado ao direcionar publicidade a crianças. Por isso mesmo as empresas seguem outros caminhos, porque não dá mais para simplesmente falar para a criança que ela deve consumir”, diz Mirna, do Akatu Mirim.
A Kraft Foods, por exemplo, tem uma política interna quanto a isso. Foram selecionados produtos que, de acordo com seus valores nutricionais, poderiam ter ações de divulgação direcionadas a crianças acima de seis anos, entre eles o Tang, que atende aos requisitos de possuir menos de 40 calorias e 10g de açúcares adicionados. Já as ações nas escolas com a divulgação das marcas foram abolidas. Nos projetos de Tang para instituições de ensino, as crianças não têm contato com a marca.
Já a Danone usa o site global The Food Profiler, uma metodologia de avaliação da qualidade dos alimentos, guiado por dados do NutriBrasil Infância. A ferramenta aponta os produtos destinados ao público de três a 12 anos que podem usar a publicidade, por seus perfis nutricionais. A empresa também não pratica distribuição de produtos em escolas, a menos que seja para fins educativos ou esportivos.
Além da reciclagem
Apesar das ações positivas, ainda é preciso investir muito mais na temática para revolucionar a forma de consumo e torná-la realmente sustentável quando as crianças de hoje forem adultas. “A sustentabilidade é um movimento que está acontecendo, já buscamos ter práticas melhores de consumo, mas há um caminho maior a percorrer. O consumo ainda é visto como um ato, mas é um processo em que se deve decidir de qual empresa comprar e como jogar fora ou reaproveitar”, diz Mirna.
É importante lembrar também que a sustentabilidade vai além da reciclagem, o tipo de iniciativa mais realizada com as crianças, principalmente pela complexidade de outros assuntos. “As empresas focam muito em reciclar, mas isso não é a solução. A reciclagem é a última saída, não dá para pensar só nela, temos principalmente que refletir, aprender juntos e, quanto mais pessoas fizerem parte do diálogo, melhor”, diz Mirna.

Docile com novo site



Docile com novo site



A maior fabricante de pastilhas da América Latina e segunda no ranking nacional de balas de goma mudou novamente seu site.
Embora mais rápido que o site anterior, ainda no formato em flash, o site continua pesado, mas apresenta as informações de forma mais limpa e clara, segmentando organizadamente as informações.
Ainda com sua personagem animada, a fada Docilili, e o “armário de desejos”, com os produtos, estampando a página inicial sem os muitos efeitos animados que eram desnecessários e apenas deixavam o site mais lento, o novo site apresenta as marcas dos produtos, onde pode-se visualizar cada linha dentro de uma nova página, mas facilita, pois antes era necessário acessar a página “produtos”, com um sistema lento onde era preciso procurar as marcas dentro das categorias.
O esquema de cores e o conceito visual foi mantido, assim como o slogan da marca, “Faça um desejo”. Com atalhos rápidos para  links interessantes, como  informativos outras páginas da empresa, com informações institucionais e novidades.

fonte: TD8 Design e Comunicação

Cosméticos em forma de bebidas e balas.


Cosméticos em forma de bebidas e balas.

Já imaginou comer uma bala ou beber algo que sirva como uma espécie de cosmético.
Pois é, a ideia de tratar da beleza de dentro para fora foi o que inspirou a linha de cosméticos criada por Cristiana Arcangeli. A linha tem dois produtos com diversos sabores cada: ‘Beauty Drink’ e a ‘Beauty Candy’.
A Beauty Drink vem com uma tampa chamada twist cap, um mecanismo que concentra todos os ativos da bebida dentro da tampa, separando-os 100% da água. Ao girar a tampa, o pó concentrado cai na água, se dissolve e se transforma no beauty drink. De acordo com a marca, esse processo garante uma fórmula 100% livre de conservantes, além de ter zero açúcar, zero gordura.
Ao todo são oito sabores, cada um deles com diversas funções. Além disso, quatro deles tem efeitos imediatos e os outros quatro cumulativos. Ainda de acordo com a marca, a bebida pode ser consumida diariamente, sem contra-indicações, desde que sejam observadas as instruções de uso. Confira os sabores e alguns dos benefícios prometidos por seus ingredientes:
Sabor pepino, limão e aloe vera - para purificar, boa aliada no combate a ressaca porque contém antioxidantes que auxiliam na recuperação do organismo após o desgaste de festas, poucas horas de sono e consumo de bebidas alcoólicas.
Sabor laranja, tangerina, acerola e guaraná - rica em cafeína e promove ação estimulante e revigorante.
Sabor nectarina e chá vermelho - revitaliza o funcionamento do cérebro e ajuda a reduzir as alterações decorrentes da idade, como a perda de memória.
Sabor amora, maracujá, limão e capim-santo - acalma, diminui a ansiedade. Possuem ação antioxidante, aumenta a hidratação da pele e a produção de colágeno.
Sabor pera, chá verde e água de coco - ideal para a hidratação do organismo. É diurético, livre de gordura e ajuda no funcionamento do intestino. Dá resistência e elasticidade da pele.
Sabor framboesa, açaí e blueberry - garante a hidratação e previne a degeneração muscular relacionada à idade. Promove a divisão das células, importante para a recuperação e a renovação de tecidos, como ossos, pele e cabelo.
Sabor lichia e chá branco - Agente antienvelhecimento e melhora a hidratação da pele. Ajuda na formação da queratina o que promove unhas fortes e saudáveis.
Sabor hibiscus, açaí & uva - ajuda no combate ao envelhecimento.
Cada beauty drink possui 340 ml e deve ser bebido gelado e instantaneamente. O preço médio da garrafa é R$ 7.

Beauty Candies

Se você não curtiu as bebidas, que tal tentar uma bala? Feitas a base de colágeno elas possuem nutrientes e vitaminas. Tem zero gordura, conservantes e sódio. As balas têm formato de ‘mini ursos’ e, por apresentar zero açúcar, podem ser consumidas no intervalo das refeições, como um cuidado adicional à beleza.
São quatro sabores, confira alguns dos benefícios prometidos pelos ingredientes de cada uma delas:




Sabor laranja & colágeno - promove sensação de saciedade e evita a perda de água pela transpiração. Além disso, auxilia na saúde da pele e dos cabelos. Melhora ainda a textura da pele.
Sabor framboesa & colágeno - promove sensação de saciedade. Protege a pele e os cabelos de agressões externas, além de prevenir contra os danos causados pela exposição ao sol. Aumenta a resistência do corpo a infecções.
Sabor limão & colágeno - ajuda na estruturação dos tecidos como pele, ossos e cartilagens dando resistência e elasticidade. Promove sensação de saciedade. Auxilia visão, saúde dos ossos, pele, cabelos e sistema imunológico.
Sabor morango & colágeno - Protege contra os danos causados pelos radicais livres e protege a pele contra a ação do tempo. Cuida ainda dos cabelos, além de prevenir contra os danos causados pela exposição ao sol.
As beauty candy vêm em embalagens de 150 gramas, com média de 80 balas por pacote, e são vendidas ao preço médio de R$ 18.
Todos os produtos já podem ser encontrados nos principais supermercados, farmácias e academias de São Paulo, além de um corner da marca no shopping Iguatemi. É possível ainda comprar pelo site www.beautyin.net.br.

"Jurassic Park" deve ganhar reedição em 3D


"Jurassic Park" deve ganhar reedição em 3D
Steven Spielberg disse que pode pedir conselhos a James Cameron




"Jurassic Park" (1993) deve ser o único filme de Spielberg a ser convertido para 3D.

Em 1993, o mundo foi surpreendido pelos dinossauros realistas de Jurassic Park. Pois o susto será maior para as novas gerações, que poderão ver, em um futuro ainda indefinido, o longa de Steven Spielberg em três dimensões.
Em entrevista à MTV, o diretor disse que o filme é o único de sua lavra que ele pretende converter para a tecnologia.
— Eu sempre disse que Jurassic Park, o primeiro deles, ficaria muito bem em 3D — afirmou o diretor.
Segundo Spielberg, James Cameron é a referência em termos de 3D bem feito, e ele deve recorrer ao diretor de Avatar para a conversão.
— Não acho que nada tenha superado Avatar em termos de experiência 3D, além de eu amar o filme, então imagino que James vá ensinar-nos como fazer essa pós-conversão.
Ainda de acordo com Spielberg, o quarto filme da série jurássica está nos planos para um futuro próximo.

Maior feira de chocolates do mundo chegará ao Brasil em 2012



Maior feira de chocolates do mundo chegará 
ao Brasil em 2012


O Salon du Chocolat do ano passado, em Paris, reuniu mais de 400 expositores e atraiu cerca de 25 mil pessoas por dia

Confirmado: o Brasil será o primeiro país da América Latina e o primeiro produtor de cacau a receber o Salon du Chocolat, a maior feira de chocolates do mundo.
O anúncio --que teve o apoio do governo da Bahia, onde o evento será realizado-- aconteceu durante uma breve visita a do organizador das edições internacionais, Genaro Bardy, ao Brasil, há cerca de duas semanas.
O Salon du Chocolat nasceu em Paris em 95 e está consolidado em cidades como Nova York, Xangai e Madri.
Na primeira semana de julho de 2012, produtores de cacau e chocolateiros de dentro e de fora do país estarão reunidos na capital baiana num formato semelhante ao original, incrementado com novidades --e aberto ao público.
Haverá visitas guiadas a fazendas produtoras da região e um fórum inédito para discutir o futuro de chocolate, com participação de cem personalidades da área vindas de diversos países.
"Se o cacau continuar como está, em dez, 15 anos entrará em colapso. Os fazendeiros estão abandonando as plantações ao redor do mundo", diz Diego Badaró, da Amma Chocolate, responsável pela chegada da feira. "Hoje, o Brasil é um dos mercados com maior potencial de consumo. Empresas internacionais estão com os olhos voltados para cá."
São marcas como La Maison du Chocolat, Pierre Hermé e Michel Cluizel, uma das mais respeitadas na França, que sondam o Brasil. Esta última entrou timidamente no território nacional, com produtos à venda na Casa Santa Luzia e já demonstrou interesse em abrir um ponto aqui.
No ano passado, o país recebeu duas grandes marcas com reconhecimento mundial: a belga Barry Callebaut abriu fábrica em Minas Gerais --e espera crescer em torno de 30% em 2011 para acompanhar o aumento da demanda-- e a francesa Valrhona, que abriu loja no começo de 2010 em São Paulo, acaba de inaugurar um ponto no shopping Pátio Higienópolis e prevê a abertura de mais uma unidade até o fim deste ano.
CACAU BRASILEIRO
Foi a Valrhona, aliás, que ajudou a impulsionar a incorporação de cacau brasileiro por profissionais estrangeiros com o lançamento mundial bem-sucedido de um chocolate com 62% de teor de cacau da região de Ilhéus, no sul da Bahia.
"Os chocolateiros que têm grife na França estão deixando de comprar o chocolate pronto e comprando o cacau para fazer seus próprios chocolates", diz Cintia Sanches Lima, da Chocolat des Arts, loja dedicada ao produto.
Ao mesmo tempo que o mercado se aquece, o cacau brasileiro dá sinais de renascimento. Isso, depois de ter sido devastado por uma praga (a vassoura-de-bruxa) nos anos 80, e de ter perdido o viço, revelado à exaustão nos relatos de Jorge Amado.
Produtores de Estados como a Bahia, o Pará e o Espírito Santo, no entanto, estão empenhados em resgatar --e estimular-- a vitalidade da produção, trazer o homem de volta à terra e preservar a natureza via reflorestamento.
RAIO-X DO EVENTO
O QUÊ
Salon du Chocolat, maior feira do setor de chocolates do mundo, reúne produtores de cacau, chocolateiros e amantes do produto. No evento, acontecem os maiores lançamentos do setor, além de palestras
PRIMEIRA EDIÇÃO
Em 1995, em Paris
PÚBLICO
A edição parisiense deste ano atraiu cerca de 130 mil visitantes em cinco dias
CIDADES
O salão tem 16 edições ao redor do mundo em cidades como Nova York, Tóquio, Xangai, Pequim, Madri, Cairo, Bolonha, Lille e Marselha
QUANDO
A edição brasileira está prevista para a primeira semana de julho de 2012, em Salvador, na Bahia.

Brasil é a 6ª potência mundial


Brasil é a 6ª potência mundial

Brasil ultrapassou o Reino Unido, avança a "Economist Intelligence Unit", empresa de consultadoria pertencente ao grupo da revista "The Economist".  




Brasil ultrapassará a Alemanha em 2020

O Reino Unido já não é a 6ª maior potência económica do mundo, tendo sido ultrapassado pelo Brasil, que passou a ter este ano o sexto maior produto interno bruto (PIB) medido em dólares à taxa de câmbio corrente.
A informação é da empresa de consultadoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU), confirmando assim, e antecipando, as previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) para 2011.
Tanto o FMI como a EIU e o Business Monitor International (BMI) haviam previsto que o Brasil ultrapassaria até ao final do ano o Reino Unido, passando a ocupar o lugar de sexta maior economia mundial.
De acordo com as projeções da EIU,  o Brasil perderá a 6ª posição para a Índia em 2013 mas voltará a recuperar o lugar no ranking em 2014, ano do Mundial de Futebol, ao ultrapassar a França.
PIB cresce acima dos países ricos
A diferença do PIB estimado para o Brasil até ao final  do ano - 2,44 mil milhões de dólares (mesmo considerada a redução da projeção de crescimento de 3,5% para 3%) e o PIB do Reino Unido (2,41 mil milhões, com crescimento de 0,7%) é de 1,2%, diferença que poderá facilmente triplicar.
Segundo o jornal "Folha de São Paulo", a subida do Brasil no ranking das maiores economias do mundo deve-se à crise dos países desenvovlidos. De acordo com a agência Terra, a tendência de ascensão dos países emergentes era esperada por especialistas há anos, mas acentuou-se devido à crise global.
A EIU refere que o Brasil continuará a subir no ranking das grandes potências, de modo a que até ao fim da década - de acordo com as projeções - o PIB brasileiro será maior do que o de todos os países europeus.
Segundo o "The Word Economy", de Angus Maddison, em 1820 o PIB britânico, sem as colónias,  era 12,4 vezes maior do que o do Brasil; em 1870 era 14,3 vezes superior; e em 1913, 11,7 vezes mais elevado.
Em 2009, o PIB do Brasil ultrapassou os do Canadá e Espanha, passando a ser o oitavo do mundo, e em 2010 ultrapassou o de Itália.
De acordo com a "Folha", o crescimento do PIB que coloca o Brasil em posição favorável en relação às maiores economias mundiais é influenciado também pelo aquecimento da economia em 2010, pautada por uma política monetária de estímulo ao consumo - com uma série de subsídios e isenções de impostos iniciada no pós-crise.
"Enquanto a maioria das economias desenvolvidas ainda gatinhava na recuperação, o Brasil registou no ano passado o maior crescimento desde 1986, chegando a 7,5%. Em 2009, no entanto, a variação da economia brasileira foi negativa."
O jornal ressalta, ainda, que houve uma desaceleração na relação trimestral este ano, influenciada pela contenção do crédito, da valorização do câmbio, de juros mais elevados e do consequente arrefecimento da indústria provocado por estes fatores.

Ipea prevê alta moderada do PIB no 4º trimestre


Ipea prevê alta moderada do PIB no 4º trimestre
Divulgação/Banco Central




Em 2011, a expansão no Produto Interno Bruto (PIB) deve ficar em torno de 3%

Rio - A economia brasileira deve apresentar um crescimento moderado no quarto trimestre do ano, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), graças a uma recuperação da atividade em novembro. Em 2011, a expansão no Produto Interno Bruto (PIB) deve ficar em torno de 3%, dificilmente acima desse patamar, informou o instituto, que divulgou hoje a última Carta de Conjuntura do ano, em que analisa a atividade econômica no País.
"No quarto trimestre, a economia vai apresentar algum crescimento, mas moderado, por ter começado mal em outubro", avaliou Leonardo Carvalho, pesquisador do Ipea. "Mas alguns dados já mostram uma recuperação de setores em novembro, como o varejo. Houve aumento no licenciamento de automóveis novos. E, na produção industrial, indicadores antecedentes também mostram uma retomada", contou.
Carvalho estima que o PIB brasileiro termine o ano entre 2,8% e 3%. "Se a gente crescer 0% no quarto trimestre, o PIB fecha o ano em 2,8%. Se o crescimento for 0,5%, o PIB cresce 3%", calculou o pesquisador.
Já o coordenador do Grupo de Análise e Previsões do Ipea, Roberto Messenberg, está mais otimista para o PIB no último trimestre do ano. "O resultado do PIB no quarto trimestre deve ficar entre 0,5% e 1%".

Kibon lança frozen Yogo


Kibon lança frozen Yogo

Marca aproveita tendência das iogurterias para o verão




Campanha de divulgação de Yogo aposta principalmente nas ações de divulgação nos pontos de venda e de degustação do novo sabor
São Paulo - O frozen yogurt inicia neste verão mais uma etapa em busca da popularização. Após o boom de iogurterias, o produto busca agora espaço nas casas dos consumidores.
Percebendo essa tendência e o aumento de demanda em um mercado que cresceu 50% em 2011, a Kibon coloca nas prateleiras o Yogo, primeiro pote de sorvete à base de iogurte.
O produto é visto como o grande lançamento de verão da marca, segundo a gerente de marketing da Kibon, Mônica Nascimento. “Vimos que é uma tendência que chegou recentemente ao Brasil e cresceu muito. Ouvimos o nosso consumidor pedir por isso e vamos fazer a experiência da iogurteria ir para a casa dos clientes”, disse Mônica.

De acordo com a executiva, a campanha de divulgação de Yogo aposta principalmente nas ações de PDV e degustação do novo sabor, “para incitar o consumidor a provar o produto de qualidade superior”.
O produto chega ao mercado nas versões natural e frutas vermelhas, com preço sugerido de R$ 13,70 para o pote de 423 ml.

"Sítio do Pica-pau Amarelo" em desenho estreia em janeiro


"Sítio do Pica-pau Amarelo" em desenho 
estreia em janeiro

Novo formato irá ao ar aos sábados em episódios de 11 minutos




Retrato da prosaica vida rural brasileira e das figuras do folclore tupiniquim, o Sítio do Picapau Amarelo, obra de Monteiro Lobato que completa 91 anos neste mês, promete, pela primeira vez, ganhar o mundo em grande escala. Aguardada desde o fim da série de TV, em 2007, a Globo marcou para o dia 7 a estreia da primeira versão do Sítio em desenho animado, que irá ao ar aos sábados, em 26 episódios de 11 minutos.

O produto, comprado pelo Cartoon Network para exibição no Brasil e América Latina a partir de abril, também será comercializado internacionalmente na Mip TV, feira do setor que acontece em Cannes, em abril.

Coprodução da Globo com a Mixer (produtora da animação Escola pra Cachorro, do Nickelodeon, e da série teen Julie e os Fantasmas, da Band e Nick), o projeto, além de ser a primeira coprodução em animação da emissora, é o primeiro fruto colhido pela Globo, por meio do artigo 3.º A, da Lei do Audiovisual.

Pela regra, as TVs do País que comprarem obras de audiovisual ou transmissões estrangeiras e, consequentemente, pagarem o imposto devido, podem investir parte desse imposto na coprodução de audiovisual brasileiro de produção independente. Ao todo, foram investidos R$ 4 milhões, sendo R$ 3 milhões da Globo, via o artigo 3.º A.

– E olha que foi barato – garante Tiago Mello, produtor executivo da Mixer.

– Trouxemos só gente muito fera - como o (diretor de animação) Humberto Avelar, dono de vários prêmios Anima Mundi; o (diretor musical) André Mehmari; storybordistas doScooby-Doo e gente que há muito não fazia nada no Brasil. Além do (Gilberto) Gil, que estilizou a música de abertura. Um projeto desse custa US$ 3,5 milhões (em torno de R$ 6,5 milhões).

Para colocar o Sítio em rota mundial, os traços do novo desenho - criados por Bruno Okada, escolhido em concurso entre oito ilustradores - têm algo das animações modernas do EUA e Japão, com olhos grandes e efeitos à la Meninas Superpoderosas. O diretor Humberto Avelar, porém, garante que o Sítio manterá a "cara de Brasil".

– Apesar do grafismo moderno, queremos retratar o interior de Minas, Rio e São Paulo – diz Avelar.

– Teremos uma vegetação brasileira e, diferentemente do humor americano dublado, que fala 'tira' em vez de 'policial', veremos um humor brasileiro. Aliás, essa é a versão mais engraçada que já houve.

Com Reinações de Narizinho como base para essa primeira temporada, o roteirista Rodrigo Castilho diz ter inventado tramas a partir de indicações dadas por Monteiro Lobato nos livros. Assim, se no livro Rabicó não tinha lá boa memória para suas promessas, em um episódio, os personagens cobram o pagamento das promessas do porco falante.

– Os personagens naturalmente são engraçados. Lobato disse que se Tia Anastácia soubesse o que viraria Emília, a tinha feito de seda e não de um paninho ordinário. E todos os dramas da boneca partem disso: ela sabe que é especial, mas queria ser feita de um pano menos ordinário. Isso já é um drama engraçado.

Orkut ainda é maior que Facebook no Brasil


Orkut ainda é maior que Facebook no Brasil

Segundo os números da Serasa Experian, a rede social do Google fechou novembro com 35,4% do mercado, contra 29,8% do Facebook
















Apesar de ainda estar à frente, o Orkut apresentou queda de 21,9% nos últimos 12 meses, enquanto o Facebook cresceu 24,1%
São Paulo - O Orkut ainda é a rede social com maior audiência no Brasil, de acordo com a consultoria Serasa Experian.
Segundo números da empresa, a rede social do Google fechou o mês de novembro com 35,4% de participação no mercado de redes sociais nacional. O Facebook possui 29,8%.
Porém, apesar de ainda estar à frente, o Orkut apresentou queda de 21,9% nos últimos 12 meses, enquanto o Facebook cresceu 24,1% em participação de mercado.
Caso o ritmo se mantenha, o Facebook pode desbancar o Orkut nos próximos meses, seguindo os números da Serasa Experian. YouTube (18,1%), Windows Live Home (2,4%) e Twitter (2,3%) fecham o time das cinco mais populares. O Google+ aparece na nona posição com apenas 0,79% de participação.
Em setembro deste ano, o Ibope Nielsen afirmou que o Facebook havia superado Orkut em audiência pela primeira vez. Na ocasião, a rede social de Mark Zuckerberg tinha atingido 30, 9 milhões de usuários contra 29 milhões do Orkut.

Anúncios dentro da loja ganham da mídia tradicional


Anúncios dentro da loja ganham da mídia tradicional




In store marketing ou o nosso famoso trade marketing é mais eficaz do que os anúncios tradicionais, de acordo com Zell Miller's The Elements Report.

Quase um terço (32 por cento) dos 999 consumidores entrevistados em março/2009, disseram que o In store marketing é muito eficaz. Apenas 27 por cento disseram o mesmo sobre anúncios para fora da loja.

Na pesquisa, que é a terceira parte do "Gone in 2.3 Seconds: Capturing Shoppers with Effective In-Store Triggers Series," 70% dos entrevistados são impactados pela atração dos corredores, 62% pelo merchandising, 58% pela sinalização da categoria. Banners e móbiles de teto tem o menor impacto de acordo com os compradores.

Strips de prateleiras ( 55% ) e réguas de prateleira ( 50% ) tornaram-se importantes ferramentas de marketing, especialmente entre os consumidores da geração X e Y, que sentem a necessidade de mais informação. Em termos globais, as mulheres e a geração Y foram os mais influenciados por esforços de marketing da loja.

"Understanding high potential shopper strike zones has become increasingly critical given the intensified battle for consumer loyalty and share of mind in-store", disse D'Anna Hawthorne, diretora de estratégia na Zell Miller, consultoria de varejo. A pesquisa foi realizada pela Rede Nacional de Pesquisa em nome Zell Miller's.

Quase 70 por cento dos entrevistados chamou a experiência da loja de "fazer ou quebrar" o cenário. Enquanto 65 por cento dos compradores estão fazendo listas, decisões de marca ainda continuam sendo feitas na loja de acordo com 60 por cento dos pesquisados.

O preço é sempre um fator de condução, mas a mensagens sobre a qualidade do produto, também. Quase metade (46 por cento) dos pesquisados gostariam de ver mais comparações de produtos na loja e 42 por cento gostariam de ter mais informações sobre a qualidade do produto.

Entre todos os canais de varejo, os consumidores das lojas de drogarias foram os mais influenciados por comunicação de in-store marketing. Isto pode ser devido à complexidade da compra de medicamentos e itens de primeiros socorros, apontou a pesquisa.

Quem trabalha com trade marketing defende com unhas e dentes essas características. Agora possuem mais um motivo para intensificar os investimentos nas lojas. O desafio será convencer o varejista sem ter que pagar mais por isso.
Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com
Fonte: CSnews

Cinco municípios geraram 25% da renda do país em 2009


Cinco municípios geraram 25% da renda 

do país em 2009


São Paulo teve a maior participação, contribuindo com 12% do 
Produto Interno Bruto nacional


Somente a renda de São Paulo equivale a quase o PIB gerado por toda a Região Nordeste em 2009 (13,5%)
Rio de Janeiro - A renda gerada por apenas cinco municípios brasileiros correspondeu a 25% da renda gerada no país em 2009. Eles são liderados por São Paulo, com 12% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, seguido pelo Rio de Janeiro (5,4%), por Brasília (4,1%), Curitiba e Belo Horizonte, ambos com 1,4% cada. Esses cinco municípios com maior renda mantiveram a posição em relação a 2008.
Somente a renda de São Paulo equivale a quase o PIB gerado por toda a Região Nordeste em 2009 (13,5%), revela a pesquisa Produto Interno Bruto dos Municípios 2005-2009, divulgada hoje (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Excluindo as capitais, 12 cidades brasileiras destacaram-se em 2009 porque geraram, individualmente, mais do que 0,5% do PIB do país. Entre elas estão Guarulhos, Campinas e Osasco, em São Paulo, todas com geração de renda equivalente a 1% do PIB geral.
“Guarulhos tem uma indústria diversificada, que gera muita renda”, disse à Agência Brasil a gerente da pesquisa, a estatística Sheila Zani. O município tem ainda uma parte de serviços significativa, um forte comércio atacadista e varejista, o que ocorre também em relação à área de transportes. “É uma integração muito grande entre indústria e serviços”, destacou.
Seguem-se São Bernardo do Campo (0,9%) e Barueri (0,8%), também em São Paulo, Duque de Caxias, no estado do Rio de Janeiro, com 0,8%, e Betim, em Minas Gerais, com o mesmo percentual.
Isso mostra a grande concentração existente na geração de renda no país, acentuou Sheila Zani. “Poucos municípios geram muita coisa”. De acordo com a pesquisa do IBGE, em 2009, 1.302 municípios, que concentravam 3,3% da população, geraram apenas 1% do PIB nacional, com maior predominância nas regiões Nordeste e Norte.
Sheila revelou que 13% desses municípios estão no Piauí, que tem um total de 224 municípios. Isso quer dizer que 75% dos municípios do estado estão nessa faixa de renda. O mesmo ocorreu com 59% dos municípios da Paraíba e com 51% dos municípios do Rio Grande do Norte, citou a gerente.
Entre os municípios com maior participação no PIB geral, observa-se ganho na participação relativa, em comparação a 2008, em São Paulo (de 11,8% para 12%), no Rio de Janeiro (de 5,2% para 5,4%), em Brasília (de 3,9% para 4,1%) e Duque de Caxias (de 0,6% para 0,8%).
A atividade de serviços, que gerava mais de 79% do valor adicionado bruto municipal em 2009, respondeu pelo ganho de participação da capital paulista entre 2008 e 2009, mostra a pesquisa. Já o aumento de participação da capital fluminense é explicado pelo bom desempenho da indústria de transformação. Em Duque de Caxias, o ganho de participação se deve à queda do preço do barril de petróleo, que resultou na diminuição dos custos de produção de refino de petróleo e coque.
Em contrapartida, registraram queda na participação relativa os municípios de Vitória (ES), que caiu de 0,8%, em 2008, para 0,6%, em 2009, e Campos dos Goytacazes (RJ), que passou de 1% para 0,6%. Segundo o estudo do IBGE, a crise internacional de 2009 causou impacto direto sobre a economia desses dois municípios, em função, respectivamente, dos baixos preços do minério de ferro e da queda no preço do barril de petróleo.
Considerando os municípios por tamanho da população, constata-se que os com mais de 500 mil habitantes geraram 43% de toda a renda naquele ano. “Mas são poucos. São apenas 40”. A faixa que mais ganhou participação relativa em 2009 foi a dos municípios na faixa de 100 mil a 500 mil habitantes. Em geral, não são capitais. Itajaí (SC) e Anápolis (GO) são alguns exemplos, citou Sheila Zani.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

12 tendências de consumo para 2012


12 tendências de consumo para 2012



No próximo ano, a cultura da tela vai dominar, marcas se tornarão mais humanas e a informação instantânea vai ser ainda mais decisiva no comércio, segundo o Trendwatching


Getty Images

Ebay Inspiration Shop: vitrine virtual apresentou uma seleção de produtos eletrônicos, de moda e automotivos e, para comprar os itens instantaneamente, os compradores tinham que baixar o aplicativo móvel do eBay e escanear o código QR
São Paulo - Em 2012, marcas humanas - e portanto, passíveis de falhas - serão mais admiradas por consumidores. A ideia do crowdsourcing continuará sacudindo processos comerciais, mas será facilitada, e empresas estenderão tapetes vermelhos para chineses. Destacados no levantamento anual da empresa de pesquisa de tendências de consumo Trendwatching, esses fenômenos, somados a outros nove, são alguns dos que devem movimentar o mercado no próximo ano.
De acordo com a empresa, muitas das tendências que já correram 2011 adentro - como o recomércio e a troca por descontos, por exemplo - continuarão a influenciar a maneira de shoppers decidirem o que e como comprar e forçarão as marcas a aderirem posturas mais honestas e transparentes
Veja o que vai guiar o consumo em 2012:
1 Tapete vermelho para chineses
Pessoas residentes na China fizeram mais de 30 milhões de viagens para países estrangeiros apenas na primeira metade de 2011, 20% a mais em relação a 2010, segundo o Ministério de Segurança Pública da China.
A Organização Mundial do Turismo estima que o número de turistas internacionais que saem da China vai chegar a 100 milhões em 2020, de acordo com o Trendwatching.  "Não é para menos que tapetes vermelhos são estendidos em todos os lugares onde políticos e CEOs chineses colocam os pés", afirma a empresa. 
Isso significa que de lojas de departamentos e serviços de turismo a empresas de aviação e hotelaria pelo mundo farão de tudo para mimar clientes chineses com serviços exclusivos, atenção e respeito. Indianos e brasileiros estarão na posição de receptores dessa tendência.
2 Saúde: faça você mesmo
A ideia do "Do It Yourself (DIY, ou "Faça Você Mesmo") ganhará força e se aproximará da saúde de consumidores no próximo ano, com novos aplicativos, aparelhos e recursos que permitirão autonomia no monitoramento de exercícios, dietas e tratamentos médicos.
A App Store da Apple, por exemplo, disponibiliza hoje 9 mil aplicativos móveis de saúde, entre eles, apps ligados a exercícios físicos aeróbicos, dieta, controle de estresse, relaxamento e saúde feminina.
Segundo o Trendwatching, a empresa de pesquisaTechnavio prevê que o mercado global de aplicativos móveis ligados à saúde deve chegar US$ 4,1 bilhões até 2014, em relação a US$ 1,7 bilhões em 2010.
Veja outros exemplos:
Up, da Jawbone: pulseira sincronizada com um aplicativo de iPhone que monitora padrões de movimento, alimentação e sono do usuário.
Play It Down: aplicativo que testa a audição.
Withings Blood Pressure Monitor: aplicativo que pode ser conectado a um iPad, iPhone ou iPod Touch e mede a pressão sanguínea do usuário.
Skin Scan: permite aos usuários escanear e monitorar pintas na pele com o passar do tempo
3 A busca por ofertas
Chamada de "Dealer-chic", a busca por pechinchas e ofertas passará a ser mais admirada por outros consumidores, além de ser motivo de status. "Tem que ver com a emoção, a caça, o controle e a sensação de esperteza", justifica o Trendwatching. De acordo com a empresa, um "ecossistema de ofertas" cobrará das marcas mais personalização, esquemas de fidelidade e esforço.
Com acesso móvel ou via internet, o acesso instantâneo a ofertas e também a avaliações dará aos consumidores a certeza de que estão pagando o melhor preço pelo melhor produto ou serviço.
 Chamado de "Eco-cycology", este é o fenômeno das marcas que ajudam os consumidores a reciclar ao recolher peças antigas dos compradores e transformá-las em objetos construtivas. Às vezes estimulados por novas legislações, outras vezes, por marcas mais ecologicamente ativas, diversos programas surgirão para não deixar nenhuma desculpa para os consumidores não reciclarem em 2012.
Dois exemplos: 
O programa Dell Reconnect, em parceria com a Goodwill Industries, permite que os usuários levem seus equipamentos elétricos de qualquer marca para uma das mais de 2.200 locações participantes da Goodwill nos EUA ou no Canadá, onde então são reparados ou reciclados.
O serviço Reuse-A-Shoe, da Nike, coleta e recicla tênis gastos da marca, assim como restos do processo da produção dos calçados.
5 Sem dinheiro vivo
Apesar de ser algo bastante discutido já há alguns anos, deixar moedas e dinheiro vivo de lado para adotar formas rápidas de pagamento ganhará força em 2012, e importantes empresas como Google e Mastercard trabalharão ativamente suas iniciativas "cash-less".
Inicialmente, o atrativo será somente a conveniência, mas com o tempo, os pagamentos móveis poderão gerar históricos de compra, sistema de recompensas e ofertas. Muitas dessas iniciativas incorporam a tecnologia conhecida como NFC (Near Field Communication – Comunicação de Campo Próximo), que permite troca de dados criptografados entre dois aparelhos próximos.
Por exemplo: um leitor instalado ao lado da caixa registradora de uma loja de varejo permitirá que os clientes que tiverem as informações de seu cartão de crédito armazenadas em seus smartphones NFC possam pagar pelas compras aproximando o telefone do leitor ou encostando-o nele, em vez de usar um cartão de crédito, de fato. 
6 A base da pirâmide urbana
Mais do que nunca, consumidores da base da pirâmide desejarão - e poderão - comprar, mas para isso exigirão inovações criadas exclusivamente para suas circunstâncias, de questões ligadas à saúde e falta de espaço - no caso de imóveis - passando pela cobrança por durabilidade.
7 A contribuição sem esforço
O crowdsourcing, assim como em 2011, continuará agitando e facilitando processos comerciais, mas em 2012, ganhará facilidade.
"As pessoas gostam, e sempre vão gostar, de contribuir com algo que é maior do que elas mesmas. Mas a realidade é que a maior parte dos consumidores – apesar de desejarem contribuir – acham que é muito difícil e dá trabalho demais", explica o Trendwatching.
É por isso que no próximo ano nascerão inúmeros produtos e serviços que fazem com que seja absolutamente simples para contribuir com qualquer coisa, desde informar sobre ruas que precisam de conserto até "encontrar sinais de vida extraterrestre".
8 Flawsome (o que mesmo?)
Foi assim que o Trendwatching chamou a tendência de humanização das marcas, inclusive mostrando suas falhas e fraquezas. Para consumidores, ganharão pontos as empresas que souberem admitir seus erros e melhorar atitudes. "Marcas que são honestas a respeito de suas falhas, que demonstram empatia, generosidade, humildade, flexibilidade, maturidade, humor e, se nos permite dizer, algum caráter e qualidades humanas", serão mais admiradas.
Em julho de 2011, por exemplo, a Domino's lançou uma campanha promocional de um mês em Nova York. Em um enorme espaço de outdoor em Times Square, a marca transmitiu ao vivo opiniões de consumidores (boas e ruins) enviadas por meio do Twitter para o painel digital.
9 Screen culture
"Em 2012, a 'vida' vai acontecer por meio de telas cada vez mais difundidas, pessoais, envolventes e interativas", explica a empresa. Menos uma tendência e mais um meio pelo qual muitas das tendências já listadas acontecerão, a cultura da tela virá na forma da convergência de megacorrentes tecnológicas. As telas serão (ainda mais) onipresentes, móveis, baratas, interativas e intuitivas.
10 Recomércio: troca por pontos será o "novo comprar"
Aproveitar o valor de compras antigas será amplamente utilizado por comerciantes e consumidores. Além de bens grandes e duráveis como carros e casas, quase tudo estará pronto para ser revendido no próximo ano, de aparelhos eletrônicos a roupas.
Novos programas de recompra pelas marcas, esquemas de troca, plataformas online e mercados em tecnologia móvel oferecerão opções inteligentes e convenientes para os consumidores dispostos à “troca por descontos para obter um produto melhor”, além de aliviarem preocupações ambientais e éticas.
11 Maturialismo emergente
Consumidores com experiência e com a cabeça aberta em mercados emergentes tradicionalmente “conservadores” vão adotar campanhas e produtos que sejam sinceros ou até arriscados.
 
Adeptos de um mundo sem censura e com opiniõs firmes, esses shoppers não se chocam facilmente, nem toleram ser tratados como se isso acontecesse. Capazes de conduzir conversas transparentes, aceitar e experimentar inovações ousadas, admiram cada vez mais marcas que extrapolam os limites.
12 Point & Know
2012 trará uma mistura de recursos conhecidos comoapps, realidade aumentada e códigos QR para dar aos consumidores todo tipo de informação sobre objetos - e até pessoas - do mundo real de modoinstantâneo. Assim como algumas tendências, a multiplicação de smartphones vai alimentar o auge do "aponte e saiba". 
Se tornará mais comum - e cada vez mais possível - adicionar profundidade de informações, comunicar histórias, fazer comparações de preço, avaliações e comprar com esses recursos.
Pelo Google Goggles, por exemplo, é possível fazer buscas com base em fotografias tiradas por um aparelho portátil, por reconhecimento de imagens. Ao tirar fotos de objetos, lugares ou códigos de barras de produtos, os usuários podem receber mais informações.
Em outubro deste ano, a Starbucks revelou uma promoção com códigos QR feita para mostrar aos consumidores seu aplicativo de pagamentos móveis e falar sobre seu café.