Eletrodomésticos de baixo consumo compensam financeiramente
O cliente entra na loja para comprar um aparelho de
baixo consumo energético com selo “A” o planeta agradece, e o bolso também. Pelo
menos foi o que mostrou a pesquisa do Instituto Nacional de Metrologia
(Inmetro).
O cálculo levou em conta famílias de três a cinco
pessoas moradoras de um imóvel de dois quartos mais a economia a
partir da troca de aparelhos com a nova classificação de eficiência do
instituto.
A partir de agora, os eletrodomésticos precisam
consumir entre 3% e 5% menos energia para receber a nota máxima de avaliação.
Devido a isso, o percentual de produtos disponíveis atualmente no mercado
classificados como “A” deve cair, pois a exigênciaagora
é maior.
O Inmetro verificou que os produtos mais
sustentáveis não têm diferença de preço entre os demais.
Marcos Borges, coordenador do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) que
classifica tais produtos, afirmou ao Globo que há casos em que os mais
eficientes custam até mais barato. Desta forma, o consumidor pode optar pelo
produto que causa menos impacto no meio ambiente e ainda economiza na
conta de luz.
As pesquisas realizadas pelo Inmetro também
mostraram que, na hora da compra,
78% dos consumidores levam em conta a Etiqueta Nacional de Conservação de
Energia, que é fixada na frente dos aparelhos.
Uma das propostas “é melhorar e ampliar ainformação nesta
etiqueta, de forma a dar mais dados para que o consumidor faça a sua escolha”,
afirma Borges. Ainda de acordo com o Globo, quase 100% das lavadoras de roupas
são classificadas como “A”, agora com o novo regulamento a previsão é de que
apenas 30% continuem nesta posição.
Através do site do Inmetro os
próprios consumidores podem informar quais informações consideram
imprescindíveis na nova etiqueta.
*
Com informações do CicloVivo
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